Há tecnologia disponível e recursos humanos qualificados por isso Portugal tem as condições para ser competitivo refere Luís Veiga Martins director-geral da Sociedade Ponto Verde.
Nos últimos 20 anos assistiu-se em Portugal a uma revolução no sector dos resíduos de embalagens assinala Luís Veiga Martins director-geral da Sociedade Ponto Verde. Em 1998, dois anos depois de ter surgido a Sociedade Ponto Verde, começou a funcionar o Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens [SIGRE], que enviou cerca de duas mil toneladas de embalagens para reciclagem. Em 20014 foram mais de 730 mil toneladas, das quais 419 mil toneladas de embalagens recuperadas no fluxo urbano. Foi o melhor resultado de sempre desde que a reciclagem de resíduos de embalagens é feita em Portugal. Desta forma, a SPV, conseguiu atingir uma taxa de reciclagem de 74%, e que a separação de resíduos de embalagens seja um hábito diário para 71% dos lares portugueses.
Para o futuro Luís Veiga Martins refere que “o grande desafio que se coloca cada vez mais à indústria portuguesa, incluindo a de reciclagem, é o de olhar para o espaço europeu como o seu mercado natural. A tecnologia está disponível, temos recursos humanos muito qualificados pelo que claramente Portugal tem as condições necessárias para ser competitivo”. Além disso, é fundamental fomentar a inovação, por isso foi criado o Ponto Verde Open Innovation.