Plástico descartável foi proibido na administração pública

O plástico descartável foi proibido na administração pública, depois de ter sido publicado em Diário da República a resolução que o determina.

A resolução, que promove uma utilização mais sustentável de recursos na Administração Pública, através da redução do consumo de papel e de produtos de plástico, entrou em vigor em Outubro do ano passado.

“É imperativo repensar e inovar o modo como produzimos, utilizamos e regeneramos o plástico, de modo a aumentar a sustentabilidade de todo esse processo, promovendo, desde logo, a redução da produção de resíduos, bem como a sua reutilização e reciclagem, com vista ao sucesso da transição para uma economia circular”, diz-se na resolução, que destaca os produtos de plástico descartáveis, de utilização única.

A medida vincula a administração pública e o setor empresarial do Estado a adotar medidas de redução do consumo de plástico, mas também de papel e produtos de impressão.

Ficam proibidos a aquisição ou utilização de, por exemplo, copos para café, água ou outras bebidas, pratos e taças, talheres, palhinhas e palhetas de plástico, garrafas (exceto das máquinas automáticas), devendo privilegiar-se garrafas reutilizáveis e pontos de enchimento de água da torneira.

Os sacos de plástico também terão de ser substituídos por embalagens de papel, com exceção dos sacos para lixo indiferenciado.

in Diário de Notícias

Especialista em rios defende que zonas áridas portuguesas têm solução

A especialista indiana Minni Jain, que participou na recuperação de sete rios no Rajastão, defendeu, em entrevista à Lusa, que as regiões secas de Portugal ainda têm salvação, dependendo das boas práticas de quem gere os recursos hídricos nacionais.

A especialista, enquanto responsável da Flow Partnership, interveio na recuperação de sete rios na região árida do Rajastão, na Índia, num processo que permitiu combater, também, o êxodo das pessoas.

Considerando Portugal como “um país com muitos rios”, Minni Jain frisou ser “também muito seco e árido em muitas partes”, para explicar que se os portugueses “começarem a manter a água onde desejam, lentamente os rios recuperarão os seus caudais e tornar-se-ão saudáveis e a correr novamente, mesmo nas regiões secas”.

“Os rios são a nossa vida. Se os rios desaparecerem nós também iremos desaparecer. É uma verdade simples de que devemos ter consciência e agir em conformidade”, disse a diretora da ONG dando o exemplo de “alguns países que dão aos rios os mesmos direitos dos seres humanos” e para quem “a saúde do rio tem a mesma importância da saúde humana”.

À Lusa, Minni Jain falou da sua experiência no Rajastão, cujo “trabalho de rejuvenescimento de paisagens áridas e de recuperação dos rios da região foi feito pela comunidade que, ainda hoje, faz a sua manutenção”.

in Diário de Notícias

Cientistas clonam árvores para combater as alterações climáticas

Arboristas americanos da organização sem fins lucrativos Archangel Ancient Tree Archive, que divulga as maiores árvores do mundo, estão a clonar sequoias, uma espécie praticamente em vias de extinção da família das Taxodiáceas, segundo o Quartz. Estas árvores centenárias podem ajudar a combater as alterações climáticas.

O processo de clonagem das sequoias já foi considerado impossível, por estas se auto clonarem num círculo à sua volta – o “anel de fada”. No entanto, o tempo de vida destas árvores começou a decrescer, impedindo assim que tivessem também tempo para se multiplicarem. Agora, a organização americana descobriu outra forma de replicar esta espécie. Os arboristas notaram que havia brotos basais – material vivo – em redor de sequoias que cresciam em zonas litorais.

Para além de estar em causa a revitalização da espécie, está ainda em cima da mesa o beneficio para o meio ambiente. Se todas as plantas libertam oxigénio e armazenam dióxido de carbono; as sequoias conseguem retirar grandes emissões de dióxido de carbono da atmosfera – a principal causa da aceleração das alterações climáticas. Chegam a recolher 250 toneladas de dióxido de carbono.

“Estas árvores têm a capacidade de combater as mudanças climáticas e revitalizar as florestas e nossa ecologia de uma forma nunca antes vistas”, afirma Milarch.

Através deste processo de clonagem, as sequoias já foram plantadas em bosques no Canadá, em Inglaterra, no País de Gales, em França, na Nova Zelândia e na Austrália.

in Diário de Notícias 

Nova escola ensina ecologia e eficiência energética aos seus alunos

Uma escola está a ser construída na Dinamarca para servir a área das ilhas Brygge, perto de Copenhaga. Esta escola vai ser inovadora por ser feita com o objetivo de se aproximar o mais possível de emissões neutras de carbono, recorrendo a fontes de energia renováveis, espaços verdes espalhados pelo edifício e até tentando produzir a sua própria comida para as refeições dos alunos.

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O edifício do nova Escola das Ilhas Brygge ocupa uma área de 10 mil metros quadrados, rodeado por mais quatro mil metros quadrados de espaços verdes. Os telhados também têm áreas com jardim, onde vai ser possível cultivar vegetais através de agricultura biológica. Painéis solares e áreas vidradas vão aproveitar a luz natural para poupar energia. A escola também foi desenhada para facilitar o movimento dos alunos de uma área para outra, de modo a promover a boa forma física.

O desenho do novo liceu já premiou o escritório de arquitetura, a C.F. Moeller, que trabalhou em conjunto com outra firma, a Tredje Natur, especializada em projetos com consciência ecológica. A construção vai ser completada até 2020.

in Motor24

Portugal acolheu o primeiro rali ecológico

A primeira edição do Portugal Eco Rally realizou-se em junho integrada  no campeonato de carros eléctricos e energias alternativas da federação internacional – o FIA Electric and New Energy Championship 2018.

Para Portugal é a primeira vez a hospedar uma corrida de rali ecológico, organizada pelo Classic Clube de Portugal em parceria com a (FPAK) Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting.

A corrida automobilistica completou a quarta etapa do campeonato e foi disputada na zona de Oeiras, num percurso com 372 quilómetros.