Designer cria pranchas de surf feitas de beatas para combater questão ambiental

Taylor Lane (designer industrial) e Ben Judkins (cameraman) estão a criar um filme de surf que alerte para os problemas ambientais causados por beatas atiradas para o chão que acabam nos oceanos 

A ideia de criação de um filme surgiu após Taylor ter ganho uma competição internacional, na qual o desafio é criar soluções «amigas do ambiente» para pranchas de surf, utilizando lixo como parte dos materiais.

A sua invenção – uma tábua com mais de 10 mil beatas apanhadas na costa da Califórnia – levou a que Jack Johnson, músico, ativista ambiental e surfista profissional, decidisse convidá-los para irem ao Havai, quando soube que iriam fazer mais pranchas. Um ano depois, a viagem concretizou-se e Jack pôde, finalmente, surfar com estas pranchas.

Para a dupla, Taylor e Ben, a poluição do plástico é um problema global e é isso que querem mostrar com o filme, referindo que: “Precisamos de encontrar um equilíbrio no mundo entre o que damos e os recursos que retiramos. E é aí que os surfistas têm um papel importante, como líderes que podem chamar a atenção. Damos de caras com plástico dentro de água, seja em que parte do mundo estivermos.”

Os dois reconhecem que o impacto deles ainda tem pouca expressão, mas, com o tempo, vão atingindo mais pessoas, mudando mentalidades e hábitos.

Adaptação da notícia de Nuno Mota Gomes de Diário de Notícias a 6 de setembro de 2019

 

NOS Alive ajuda a salvar o planeta com copos reutilizáveis

Este ano, para além de sustentável o festival quer também ser solidário. O dinheiro resultante da compra e não devolução dos copos reutilizáveis vai diretamente para duas associações

Foto: Pedro Rocha / Global Imagens

O ano passado optaram por copos de origem 100% vegetal e este ano, 2019, optam por tornar esta iniciativa também solidária. Agora, o dinheiro angariado com a venda dos copos a todos os visitantes do festival, pelo preço de um euro, deixará de ser entregue pela Sagre ao NOS Alive e passará a ser doado a duas associações: Mansarda e Brigada do Mar, cada uma delas com propósitos diferentes. A primeira pretende apoiar artistas disponibilizando uma residência com 80 quartos, enquanto a segunda se enquadra na limpeza de lixo de praias não concessionadas.

Esta ideia surgiu da parceria  entre a organizadora do NOS Alive, Everything is New, e a Central de Cervejas, detentora da marca Sagres. Com esta iniciativa, o festival compromete-se a ajudar artistas e a salvar o ambiente.

Adaptação da notícia de Delfim Machado no Jornal de Notícias a 11 de julho de 2019

Partido da Terra acusa outros de aproveitamento ambientalista

José Inácio Faria afirma que o seu partido “desde sempre teve o pilar da ecologia e humanismo muito vincados na atividade política local, nacional e internacional” enquanto outros partidos apenas começaram a abordar este tema agora por aproveitarem a onda ambientalista

© André Kosters / LUSA

O presidente do Partido da Terra (MPT) afirma-se como o único interlocutor para as questões climáticas em Portugal e acusa os outros partidos que abordam este tema recentemente de “eco-oportunistas” por estarem a pensar nos votos.

Desde há 26 anos o partido assegura-se como “o pilar da ecologia e humanismo muito vincados na atividade política local, nacional e internacional”. A recuperar de uma crise interna que recentemente terminou quando o Tribunal Constitucional reconheceu José Inácio Faria como presidente da Comissão Nacional, o Partido da Terra concorreu às eleições legislativas de 6 de outubro.

“Onde estavam os partidos com assento parlamentar – que têm uma disposição que os outros partidos não têm, porque têm os apoios que os outros partidos não têm – nas grandes ações de alterações climáticas pelo mundo inteiro e em Portugal também: Almaraz, Retortillo [extração de urânio], Peneda-Gerês, a exploração de lítio que se pretende fazer, a exploração de petróleo ‘offshore’. Falam agora, a dois anos das eleições, sobre as questões das alterações climáticas”, questiona o cabeça de cartaz do MPT.

Por isso, considera que “o ambiente não é só as alterações climáticas”, embora o chavão do clima se tenha tornado “moda”.

O partido foi criado em 1933 pelo arquiteto Gonçalo Ribeiro Teles, agora presidente honorário do MPT.

Adaptação da notícia de Lusa no Diário de Notícias a 16 de Setembro de 2019

Em 2020, qualquer bicicleta poderá tornar-se elétrica

Inovação na indústria da mobilidade, permite que, com o dispositivo Swytch, qualquer bibicleta comum se torne numa bicicleta elétrica com velocidade até 24 km/h

bicicleta elétrica

Crédito: Swytch

Numa altura em que o mundo da mobilidade está em constante mudança e a sustentabilidade é uma das áreas do futuro, a empresa Swytch lança um pequeno kit que torna possível transformar qualquer bicicleta convencional numa bicicleta elétrica, tornando este meio de transporte mais flexível a qualquer ambiente urbano.

No site IndieGogo já se encontra para venda o sistema completo “Power Pack”, por 359 euros, que inclui uma bateria que fica por cima do guiador, um conector, uma roda com o motor já incluído, um sensor para o pedal e um ecrã LED que possibilita escolher entre os nove níveis de intensidade elétrica diferentes, mas apenas estará disponível em março do próximo ano.

A empresa apresenta várias opções consoante as autonomias elétricas diferentes, tendo a versão base 35km de autonomia e velocidade máximas de 24hm/h.

Adaptação da notícia de Insider publicado no Dinheiro Vivo  a 14 de Outubro de 2019

Tetra Pak e empresa portuguesa lançam embalagem mais ecológica

Tetra Pak inaugura com a empresa portuguesa Sumol + Compal uma nova embalagem mais ecológica. Espera-se uma redução significativa das emissões de carbono

No início deste ano, em Maio, a Sumol + Compal comunicou que ia começar o teste mundial das novas embalagens da Tetra Pak, muntinacional sueca que tem vindo a apresentar nova soluções para reduzir o impacto das embalagens no meio ambiente. Esta nova alternativa pesa menos 15%, o que permite uma redução das emissões de CO2, bem como a redução em cerca de 200 toneladas/ano dos materiais consumidos. A embalagem é reciclável, a tampa de plástico é derivada de cana-de-açúcar e, brevemente, novos tamanhos serão produzidos.

Para além destas novas embalagens, a empresa sueca anunciou em Julho que ia começar a produzir palhinhas em papel, antecipando-se a Bruxelas que, até 2021, quer acabar com os produtos de plástico descartáveis. Esta produção será realizada na fábrica da companhia em Portugal.

Adaptação da notícia de Ana Marcela publicada no Dinheiro Vivo a 2 de Outubro de 2019

Portugal esteve em greve pelo clima

Portugal participou no conjunto de manifestações que levou estudantes de cerca de 170 países a lutarem pelo clima


Foto Octávio Passos/Lusa

Milhares de pessoas concentraram-se no dia 27 de setembro no Cais do Sodré, em Lisboa, num protesto em defesa do planeta, onde acusam os decisores políticos de terem falhado.

Marcada para as 15 horas, a concentração no largo lisboeta do Cais do Sodré contou com milhares de pessoas de todas e idades e nacionalidades, que protestestaram contra as políticas públicas falhadas, como explicou à agência Lusa Sinan Eden, um dos responsáveis pela organização do evento.

O protesto foi marcado maioritariamente por jovens estudantes de várias idades e teve como destino final a praça do Rossio.

Dado que a manifestação se deu em plena campanha eleitoral foram vários os candidatos que marcaram presença no protesto.

Adaptação da notícia de João Campos/Lusa de Jornal de Notícias a 27 de Setembro de 2019

Universidade de Coimbra lidera a luta contra o carbono

A instituição de ensino superior está a implementar medidas no sentido de diminuir a sua pegada ecológica e tornar-se a primeira universidade portuguesa neutra em carbono até 2030

© Maria João Gala / Global Imagens

Todos os novos estudantes que este ano se matricularam na Universidade de Coimbra receberam um kit de boas vindas diferente do habitual: todo o plástico foi substituído por materiais recicláveis. 

A mudança já começou há alguns meses, com a promoção de uma construção mais sustentável. “Todos os novos edifícios que estamos a construir são classe A, ou seja, ambientalmente eficientes”, explica o representante da instituição. Além disso, já está a ser preparada a instalação de painéis fotovoltaicos e, “progressivamente”, toda a iluminação antiga está a ser substituída por leds.

A partir de janeiro de 2020, já não será servida carne de vaca nas refeições das 14 unidades alimentares da instituição,que será substituída “por outros nutrientes que irão ser estudados, mas que será também uma forma de diminuir aquela que é a fonte de maior produção de CO2 que existe ao nível da produção de carne animal”.

Ao nível das residências de estudantes, explica Amílcar Falcão que têm “uma política própria nas nossas residências ao nível da promoção da reciclagem (com a colocação de ecopontos) e da sensibilização para os desperdícios alimentares”.

Todos os estudantes estão também convidados a aderir ao programa “UC Plantas”, através do qual podem “cuidar de uma árvore durante um tempo, num vaso, enquanto tiver uma dimensão compatível com o ambiente doméstico” e depois reflorestá-la em espaços verdes da região.

Amílcar Falcão explica: “Temos de fazer tudo o que está ao nosso alcance para que as futuras gerações não venham a sofrer pelos comportamentos negativos que as gerações que as antecederam tiveram. Portanto, como universidade, entendemos que temos de dar o exemplo aos nossos estudantes, que são jovens atentos a esta realidade, e enviar sinais à comunidade em geral”, disse, em entrevista ao Diário de Notícias.

O representante da instituição revela ainda que estão a ser estudadas “alternativas ao acesso aos pólos da universidade”, para reduzir a poluição automóvel circundante.

Adaptadação da notícia de Catarina Reis publicada no Diário de Notícias a 17 de setembro de 2019

Treetop walk: Parque de Serralves tem uma nova viagem pelo topo das árvores

Nova modalidade para conhecer o Parque da Fundação de Serralves, no Porto, leva o visitante a percorrer 250 metros ao nível da copa das árvores e a admirar a paisagem de uma nova perspetiva

Foto Pedro Granadeiro / Global Imagens

O novo percurso do Parque da Fundação de Serralves foi concebido pelos arquitetos Carlos Castanheira e Álvaro Siza Vieira, tendo sempre em atenção a preservação do ecossistema. Nenhuma árvore foi deitada abaixo e os materiais utilizados foram todos sustentáveis, incluindo a madeira reciclada e recuperada de demolições e incêndios que deram origem ao chão do passadiço.

Durante o trajeto de 250 metros entre as várias árvores e vegetação, o intuito é apreciar a natureza e a biodiversidade do Parque de uma prisma diferente do normal, continuando com o trabalho já realizado pela Fundação ao longo dos anos para a proteção da fauna e da flora. Este passeio verde pretende ser ainda uma nova forma para “educar, estudar e transmitir conhecimentos”, salienta Ricardo Bravo, coordenador técnico do Parque.

Pelo custo de dez euros, o novo passadiço do Parque de Serralves poderá ser feito através de visitas guiadas ou de forma autónoma, com ajuda de uma aplicação móvel que vai identificar os pontos de interesse como, por exemplo, o miradouro sob o lago e o auditório pensado especialmente para as sessões de serviço educativo.

Adaptação da notícia de Ana Teixeira no Jornal de Notícias a 13 de setembro de 2019

Câmara de Castelo de Vide propõe ecoparque na albufeira de Póvoa e Meadas

A Câmara de Castelo de Vide, no Alto Alentejo, quer gerir uma área de 25 hectares junto ao paredão da barragem de Póvoa e Meadas para criar um ecoparque

A autarquia espera que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), proprietária do espaço, aceite a proposta para que seja criado um ecoparque, num investimento de 500 mil euros.

“Se não for a câmara a tratar os 25 hectares de terreno, tenho a certeza absoluta que vão ficar ao abandono”, alertou o autarca de Castelo de Vide, no distrito de Portalegre.

António Pita adiantou à agência Lusa ter já apresentado ao Governo a intenção do município em gerir o espaço e criar um ecoparque com centro de interpretação, percursos interpretativos em torno da albufeira, um cais e mobiliário para a prática de desportos aquáticos, um parque de caravanismo, um parque de campismo, um pavilhão multiusos e um restaurante com bar e cafetaria.

“A barragem só vai ser requalificada no dia em que a câmara municipal, por estar próxima, por ser estratégica e ser a principal interessada, fizer a gestão do território. Não tendo essa competência e estando de mãos atadas, não pode fazer nenhuma coisa”, sublinhou.

O terreno que a câmara quer gerir é o mesmo onde já decorreu o Festival Andanças, que este ano previa regressar ao local mas a organização cancelou recentemente o evento, alegando que o certame regressará com um “formato adaptado” aos desafios emergentes.

Sobre o Andanças, o autarca disse esperar que continue a ser realizado em Castelo de Vide, tendo já solicitado à organização, a PédeXumbo – Associação para a Promoção da Música e Dança, uma resposta sobre a continuidade do festival no concelho.

O cancelamento do festival de 2019 foi anunciado no início deste mês, através de um comunicado divulgado na página de Internet da PédeXumbo, que alega não estarem reunidos os “pressupostos necessários” para realizar o evento, inicialmente previsto para o período entre 4 e 10 de agosto.

“Este regresso tinha como primordial objetivo assegurar que todos os participantes voltassem a desfrutar de um Andanças com duração de sete dias, pleno de entretenimento, com segurança e conforto”, referiu a organização.

Contudo, “apesar de todas as diligências realizadas, é neste momento impossível garantir os pressupostos necessários à realização do que projetámos para esta edição”, lê-se no documento.

A organização do festival, que este ano cumpria a sua 24.ª edição, alegou ainda que não existe um espaço alternativo à albufeira de Póvoa e Meadas, situação que torna “inviável” prosseguir com o processo de produção.

Adaptação da notícia de Lusa no Diário de Notícias a 17 de junho de 2019

 

 

Vitória portuguesa na segunda edição do Oeiras Eco Rally Portugal

Nuno Serrano e Alexandre Berardo (Renault Zoe) venceram a 9 de junho a segunda edição do Oeiras Eco Rally Portugal, no campeonato do mundo de Carros Elétricos e de Novas Energias, organizado pela Federação Internacional do Automóvel (FIA)

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A dupla portuguesa foi a que menos pontos de penalização somou, nesta prova de regularidade organizada pelo Classic Club de Portugal e pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), precisando de 344 para cumprir os dois dias de prova, que terminou este domingo.

O piloto polaco Artur Prusak (Renault Zoa), que faz dupla com o navegador francês Thierry Benchetrit, terminou a 28 pontos de distância.

Os portugueses António Ramos/Ivo Tavares (Hyundai Ionic), campeões nacionais em regularidade, venceram o Consumption Index Test.

Os italianos Walter Kofler/Franco e Gaioni (Audi e-tron), terminaram na terceira posição, com 382 pontos.

Com estes resultados, Artur Prusak/Thierry Benchetrit regressam à liderança do campeonato do mundo, após quatro jornadas realizadas.

Adaptação da notícia de Lusa do Diário de Notícias a 9 de junho de 2019