Estudo revela que pegada carbónica das trotinetes é superior a outros meios de transporte
As trotinetes elétricas não são tão ecológicas como se pensava devido a um conjunto de factores que os investigadores consideram essenciais, nomeadamente a produção industrial, o carregamento elétrico e o uso das carrinhas que recolhem as trotinetes.
Apesar de o veículo em si ser pouco poluente, todo o processo faz com que este meio de transporte seja responsável por mais emissões de gases de estufa do que as os restantes meios de transporte, o que destrói a imagem de neutralidade carbónica em que as empresas de trotinetes se baseiam.
João Branco, da Quercus, concorda com as conclusões retiradas e explica que o facto de as trotinetes serem elétricas não significa que tenham pegada carbónica zero, referindo que “Uma parte substancial da eletricidade é produzida de combustíveis fósseis e em Portugal a eletricidade que provém de combustíveis fósseis ainda anda à volta dos 40%”.
Por outro lado, chama ainda a atenção para a duração das trotinetes. “Não se sabe se a vida útil é suficiente para ela compensar o carbono que emitiu ao ser construído”, alerta.
Adaptação da notícia de TSF a 4 de agosto de 2019
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