Festival Iminente acusado de poluir o pulmão de Lisboa

Imagens partilhadas nas redes sociais mostram o estado em que ficou o Parque Florestal de Monsanto, mas Câmara de Lisboa desmente culpa do Iminente

O Festival Iminente, criado pelo artista Vhils, realizou-se entre quinta-feira e domingo no Panorâmico de Monsanto, em Lisboa © Facebook Festival Iminente

O festival de arte urbana, música e artes visuais, que se realizou pelo segundo ano consecutivo no Panorâmico de Monsanto, entre os dias 19 e 22 de setembro, termina com acusações de poluição ao Pulmão de Lisboa.

Através do Facebook, alguns cidadãos partilharam fotos e vídeos em forma de denúncia e protesto contra o festival, em que se pode ver uma lama cinzenta a escorrer pelo monte, sendo associada a descargas sanitárias, com papel higiénico e luvas de plástico. Ao longo das publicações, foram também alguns os comentários feitos relativamente ao cheiro insuportável que se fazia sentir no local.

Em defesa do Festival Iminente, a Câmara de Lisboa lança um comunicado em que garante que “ao contrário do que tem sido referido, a presença de dejetos no terreno não está ligado ao uso das casas de banho, que são respeitadoras das mais elevadas normas ambientais, certificadas pela CML”. Uma rutura num coletor público aparece como sendo a explicação para esta situação.

Mais tarde, utilizando os seus meios de comunicação, a organização do festival afirmou que “cumpriu rigorosamente todas as diligências, em sintonia com os órgãos da Câmara Municipal de Lisboa, mais especificamente os seus departamentos de ambiente e saneamento, para que todo o ecossistema fosse respeitado e as regras de funcionamento e de descargas cumpridas”.

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Dossier temático Media Lab sobre sustentabilidade ambiental

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