Holandeses contra aeroporto no Montijo

Holandeses temem que ave-símbolo da Holanda seja atingida pelos aviões depois de sair de África

Salinas do Samouco, junto ao local onde será construído o novo aeroporto
© Paulo Spranger/Global Imagens

A associação para a defesa das aves da Holanda uniu-se com a Organização Não Governamental Birdlife Europe, e juntos estão a incentivar uma petição contra o novo aeroporto do Montijo. Este abaixo-assinado já conta com mais de 20 mil assinaturas.

O abaixo-assinado tem como objetivo proteger as centenas de milhares de aves do estuário do rio Tejo e também em particular uma espécie: o maçarico-de-bico-direito (ave nacional da Holanda).

Adaptação da notícia de Nuno Guedes na TSF a 18 de fevereiro de 2020


Designer cria pranchas de surf feitas de beatas para combater questão ambiental

Taylor Lane (designer industrial) e Ben Judkins (cameraman) estão a criar um filme de surf que alerte para os problemas ambientais causados por beatas atiradas para o chão que acabam nos oceanos 

A ideia de criação de um filme surgiu após Taylor ter ganho uma competição internacional, na qual o desafio é criar soluções «amigas do ambiente» para pranchas de surf, utilizando lixo como parte dos materiais.

A sua invenção – uma tábua com mais de 10 mil beatas apanhadas na costa da Califórnia – levou a que Jack Johnson, músico, ativista ambiental e surfista profissional, decidisse convidá-los para irem ao Havai, quando soube que iriam fazer mais pranchas. Um ano depois, a viagem concretizou-se e Jack pôde, finalmente, surfar com estas pranchas.

Para a dupla, Taylor e Ben, a poluição do plástico é um problema global e é isso que querem mostrar com o filme, referindo que: “Precisamos de encontrar um equilíbrio no mundo entre o que damos e os recursos que retiramos. E é aí que os surfistas têm um papel importante, como líderes que podem chamar a atenção. Damos de caras com plástico dentro de água, seja em que parte do mundo estivermos.”

Os dois reconhecem que o impacto deles ainda tem pouca expressão, mas, com o tempo, vão atingindo mais pessoas, mudando mentalidades e hábitos.

Adaptação da notícia de Nuno Mota Gomes de Diário de Notícias a 6 de setembro de 2019

 

NOS Alive ajuda a salvar o planeta com copos reutilizáveis

Este ano, para além de sustentável o festival quer também ser solidário. O dinheiro resultante da compra e não devolução dos copos reutilizáveis vai diretamente para duas associações

Foto: Pedro Rocha / Global Imagens

O ano passado optaram por copos de origem 100% vegetal e este ano, 2019, optam por tornar esta iniciativa também solidária. Agora, o dinheiro angariado com a venda dos copos a todos os visitantes do festival, pelo preço de um euro, deixará de ser entregue pela Sagre ao NOS Alive e passará a ser doado a duas associações: Mansarda e Brigada do Mar, cada uma delas com propósitos diferentes. A primeira pretende apoiar artistas disponibilizando uma residência com 80 quartos, enquanto a segunda se enquadra na limpeza de lixo de praias não concessionadas.

Esta ideia surgiu da parceria  entre a organizadora do NOS Alive, Everything is New, e a Central de Cervejas, detentora da marca Sagres. Com esta iniciativa, o festival compromete-se a ajudar artistas e a salvar o ambiente.

Adaptação da notícia de Delfim Machado no Jornal de Notícias a 11 de julho de 2019

Em 2020, qualquer bicicleta poderá tornar-se elétrica

Inovação na indústria da mobilidade, permite que, com o dispositivo Swytch, qualquer bibicleta comum se torne numa bicicleta elétrica com velocidade até 24 km/h

bicicleta elétrica

Crédito: Swytch

Numa altura em que o mundo da mobilidade está em constante mudança e a sustentabilidade é uma das áreas do futuro, a empresa Swytch lança um pequeno kit que torna possível transformar qualquer bicicleta convencional numa bicicleta elétrica, tornando este meio de transporte mais flexível a qualquer ambiente urbano.

No site IndieGogo já se encontra para venda o sistema completo “Power Pack”, por 359 euros, que inclui uma bateria que fica por cima do guiador, um conector, uma roda com o motor já incluído, um sensor para o pedal e um ecrã LED que possibilita escolher entre os nove níveis de intensidade elétrica diferentes, mas apenas estará disponível em março do próximo ano.

A empresa apresenta várias opções consoante as autonomias elétricas diferentes, tendo a versão base 35km de autonomia e velocidade máximas de 24hm/h.

Adaptação da notícia de Insider publicado no Dinheiro Vivo  a 14 de Outubro de 2019

Tetra Pak e empresa portuguesa lançam embalagem mais ecológica

Tetra Pak inaugura com a empresa portuguesa Sumol + Compal uma nova embalagem mais ecológica. Espera-se uma redução significativa das emissões de carbono

No início deste ano, em Maio, a Sumol + Compal comunicou que ia começar o teste mundial das novas embalagens da Tetra Pak, muntinacional sueca que tem vindo a apresentar nova soluções para reduzir o impacto das embalagens no meio ambiente. Esta nova alternativa pesa menos 15%, o que permite uma redução das emissões de CO2, bem como a redução em cerca de 200 toneladas/ano dos materiais consumidos. A embalagem é reciclável, a tampa de plástico é derivada de cana-de-açúcar e, brevemente, novos tamanhos serão produzidos.

Para além destas novas embalagens, a empresa sueca anunciou em Julho que ia começar a produzir palhinhas em papel, antecipando-se a Bruxelas que, até 2021, quer acabar com os produtos de plástico descartáveis. Esta produção será realizada na fábrica da companhia em Portugal.

Adaptação da notícia de Ana Marcela publicada no Dinheiro Vivo a 2 de Outubro de 2019

Portugal esteve em greve pelo clima

Portugal participou no conjunto de manifestações que levou estudantes de cerca de 170 países a lutarem pelo clima


Foto Octávio Passos/Lusa

Milhares de pessoas concentraram-se no dia 27 de setembro no Cais do Sodré, em Lisboa, num protesto em defesa do planeta, onde acusam os decisores políticos de terem falhado.

Marcada para as 15 horas, a concentração no largo lisboeta do Cais do Sodré contou com milhares de pessoas de todas e idades e nacionalidades, que protestestaram contra as políticas públicas falhadas, como explicou à agência Lusa Sinan Eden, um dos responsáveis pela organização do evento.

O protesto foi marcado maioritariamente por jovens estudantes de várias idades e teve como destino final a praça do Rossio.

Dado que a manifestação se deu em plena campanha eleitoral foram vários os candidatos que marcaram presença no protesto.

Adaptação da notícia de João Campos/Lusa de Jornal de Notícias a 27 de Setembro de 2019

Universidade de Coimbra lidera a luta contra o carbono

A instituição de ensino superior está a implementar medidas no sentido de diminuir a sua pegada ecológica e tornar-se a primeira universidade portuguesa neutra em carbono até 2030

© Maria João Gala / Global Imagens

Todos os novos estudantes que este ano se matricularam na Universidade de Coimbra receberam um kit de boas vindas diferente do habitual: todo o plástico foi substituído por materiais recicláveis. 

A mudança já começou há alguns meses, com a promoção de uma construção mais sustentável. “Todos os novos edifícios que estamos a construir são classe A, ou seja, ambientalmente eficientes”, explica o representante da instituição. Além disso, já está a ser preparada a instalação de painéis fotovoltaicos e, “progressivamente”, toda a iluminação antiga está a ser substituída por leds.

A partir de janeiro de 2020, já não será servida carne de vaca nas refeições das 14 unidades alimentares da instituição,que será substituída “por outros nutrientes que irão ser estudados, mas que será também uma forma de diminuir aquela que é a fonte de maior produção de CO2 que existe ao nível da produção de carne animal”.

Ao nível das residências de estudantes, explica Amílcar Falcão que têm “uma política própria nas nossas residências ao nível da promoção da reciclagem (com a colocação de ecopontos) e da sensibilização para os desperdícios alimentares”.

Todos os estudantes estão também convidados a aderir ao programa “UC Plantas”, através do qual podem “cuidar de uma árvore durante um tempo, num vaso, enquanto tiver uma dimensão compatível com o ambiente doméstico” e depois reflorestá-la em espaços verdes da região.

Amílcar Falcão explica: “Temos de fazer tudo o que está ao nosso alcance para que as futuras gerações não venham a sofrer pelos comportamentos negativos que as gerações que as antecederam tiveram. Portanto, como universidade, entendemos que temos de dar o exemplo aos nossos estudantes, que são jovens atentos a esta realidade, e enviar sinais à comunidade em geral”, disse, em entrevista ao Diário de Notícias.

O representante da instituição revela ainda que estão a ser estudadas “alternativas ao acesso aos pólos da universidade”, para reduzir a poluição automóvel circundante.

Adaptadação da notícia de Catarina Reis publicada no Diário de Notícias a 17 de setembro de 2019

Vitória portuguesa na segunda edição do Oeiras Eco Rally Portugal

Nuno Serrano e Alexandre Berardo (Renault Zoe) venceram a 9 de junho a segunda edição do Oeiras Eco Rally Portugal, no campeonato do mundo de Carros Elétricos e de Novas Energias, organizado pela Federação Internacional do Automóvel (FIA)

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A dupla portuguesa foi a que menos pontos de penalização somou, nesta prova de regularidade organizada pelo Classic Club de Portugal e pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), precisando de 344 para cumprir os dois dias de prova, que terminou este domingo.

O piloto polaco Artur Prusak (Renault Zoa), que faz dupla com o navegador francês Thierry Benchetrit, terminou a 28 pontos de distância.

Os portugueses António Ramos/Ivo Tavares (Hyundai Ionic), campeões nacionais em regularidade, venceram o Consumption Index Test.

Os italianos Walter Kofler/Franco e Gaioni (Audi e-tron), terminaram na terceira posição, com 382 pontos.

Com estes resultados, Artur Prusak/Thierry Benchetrit regressam à liderança do campeonato do mundo, após quatro jornadas realizadas.

Adaptação da notícia de Lusa do Diário de Notícias a 9 de junho de 2019

Trotinetes elétricas influenciam pegada carbónica

Estudo revela que pegada carbónica das trotinetes é superior a outros meios de transporte

© André Gouveia / Global Imagens

As trotinetes elétricas não são tão ecológicas como se pensava devido a um conjunto de factores que os investigadores consideram essenciais, nomeadamente a produção industrial, o carregamento elétrico e o uso das carrinhas que recolhem as trotinetes.

Apesar de o veículo em si ser pouco poluente, todo o processo faz com que este meio de transporte seja responsável por mais emissões de gases de estufa do que as os restantes meios de transporte, o que destrói a imagem de neutralidade carbónica em que as empresas de trotinetes se baseiam.

João Branco, da Quercus, concorda com as conclusões retiradas e explica que o facto de as trotinetes serem elétricas não significa que tenham pegada carbónica zero, referindo que “Uma parte substancial da eletricidade é produzida de combustíveis fósseis e em Portugal a eletricidade que provém de combustíveis fósseis ainda anda à volta dos 40%”.

Por outro lado, chama ainda a atenção para a duração das trotinetes. “Não se sabe se a vida útil é suficiente para ela compensar o carbono que emitiu ao ser construído”, alerta.

Adaptação da notícia de Hugo Neutel e Inês André de Figueiredo na TSF a 4 de agosto de 2019

Festival Iminente acusado de poluir o pulmão de Lisboa

Adaptação da notícia de Maria João Caetano no Diário de Notícias a 23 de setembro de 2019