Líderes mundiais querem eco de economia e ecologia

Os especialistas de Davos colocam, as questões ambientais como um fator crítico para a próxima década

As questões ambientais tornam-se um tema fulcral no Fórum Económico Mundial
© Rodrigo Jiménez / EPA

O relatório dos Riscos Globais do Fórum económico Mundial é um inquérito a 750 especialistas e decisores mundiais onde é pedido para classificar as suas maiores preocupações em termos de probabilidade e de impacto.

Ao longo de 15 anos nunca se tinha visto respostas desta natureza.

“Pela primeira vez, ao fim de de 15 edições, os 5 principais riscos em termos de probabilidades são ambientais” afirma o especialista de risco da Marsh Portugal, Fernando Chaves.

Adaptação da notícia de José Milheiro na TSF a 15 de janeiro de 2020



Deco dá dicas de como poupar nas contas da luz, gás e água

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor sugere medidas personalizadas para maximizar a poupança

Depois de terem sido chumbadas no parlamento as propostas para diminuir o IVA da eletricidade na aprovação do Orçamento de Estado para 2020, a DECO propõe várias dezenas de medidas personalizadas para poupar nas contas de luz, gás e água.

Umas das variadas dicas é apenas desligar os equipamentos da corrente, substituir os eletrodomésticos antigos e energeticamente ineficientes e evitar torneiras a pingar.

As medidas que a DECO refere são medidas que ajudam a poupar dezenas de euros.

Adaptação da notícia do DN no Diário de Notícias a 11 de fevereiro de 2020



Fundação Greta Thunberg usa dinheiro do prémio “Nobel Alternativo”

A fundação Right Livelihood, que atribui os chamados prémios “Nobel Alternativo”, anunciou esta quinta-feira que doou um valor monetário, à Greta Thunberg

© AFP

O mesmo afirma que o valor oferecido é para estabelecer uma fundação da ativista do clima.

Segundo um comunicado da Fundação Right Livelihood, o objetivo da fundação sem fins lucrativos é promover a sustentabilidade ecológica e social, bem como a saúde mental.

Adaptação da notícia de Lusa na TSF a 20 de fevereiro de 2020



Em 2020, qualquer bicicleta poderá tornar-se elétrica

Inovação na indústria da mobilidade, permite que, com o dispositivo Swytch, qualquer bibicleta comum se torne numa bicicleta elétrica com velocidade até 24 km/h

bicicleta elétrica

Crédito: Swytch

Numa altura em que o mundo da mobilidade está em constante mudança e a sustentabilidade é uma das áreas do futuro, a empresa Swytch lança um pequeno kit que torna possível transformar qualquer bicicleta convencional numa bicicleta elétrica, tornando este meio de transporte mais flexível a qualquer ambiente urbano.

No site IndieGogo já se encontra para venda o sistema completo “Power Pack”, por 359 euros, que inclui uma bateria que fica por cima do guiador, um conector, uma roda com o motor já incluído, um sensor para o pedal e um ecrã LED que possibilita escolher entre os nove níveis de intensidade elétrica diferentes, mas apenas estará disponível em março do próximo ano.

A empresa apresenta várias opções consoante as autonomias elétricas diferentes, tendo a versão base 35km de autonomia e velocidade máximas de 24hm/h.

Adaptação da notícia de Insider publicado no Dinheiro Vivo  a 14 de Outubro de 2019

Tetra Pak e empresa portuguesa lançam embalagem mais ecológica

Tetra Pak inaugura com a empresa portuguesa Sumol + Compal uma nova embalagem mais ecológica. Espera-se uma redução significativa das emissões de carbono

No início deste ano, em Maio, a Sumol + Compal comunicou que ia começar o teste mundial das novas embalagens da Tetra Pak, muntinacional sueca que tem vindo a apresentar nova soluções para reduzir o impacto das embalagens no meio ambiente. Esta nova alternativa pesa menos 15%, o que permite uma redução das emissões de CO2, bem como a redução em cerca de 200 toneladas/ano dos materiais consumidos. A embalagem é reciclável, a tampa de plástico é derivada de cana-de-açúcar e, brevemente, novos tamanhos serão produzidos.

Para além destas novas embalagens, a empresa sueca anunciou em Julho que ia começar a produzir palhinhas em papel, antecipando-se a Bruxelas que, até 2021, quer acabar com os produtos de plástico descartáveis. Esta produção será realizada na fábrica da companhia em Portugal.

Adaptação da notícia de Ana Marcela publicada no Dinheiro Vivo a 2 de Outubro de 2019

Governo deseja equilibrar o negócio da sardinha e a sustentabilidade da espécie

Ana Paula Vitorino, ministra do Mar, manifestou a intenção de encontrar posições equilibradas entre o negócio da venda de sardinha e a sustentabilidade da espécie

Fotografia: Igor Martins/Global Imagens

Iniciou-se este sábado, dia 12 de outubro, a proibição da pesca da sardinha, segundo um despacho assinado pelo secretário de Estados das Pescas, José Apolinário e publicado na quarta-feira em Diário da República. O objetivo é garantir a sustentabilidade da espécie, que todos os anos tem sido alvo de políticas de proteção e suspensão contra a sua captura.

A Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, referiu que, apesar da medida, está previsto um aumento positivo do número de sardinhas em águas nacionais, para o próximo ano. No entanto, as organizações ibéricas da sardinha demonstram-se descontentes, pois consideram que este valor não é suficiente, uma vez que defendem que a biomassa disponível permite uma atualização das possibilidades de pesca até cerca de 19 mil toneladas ainda este ano.

Adaptação da notícia de Lusa no Dinheiro Vivo  a 12 de Outubro de 2019

Moda portuguesa promove sustentabilidade

Calvelex, Paulo de Oliveira, Polopique, Riopele e Twintex foram a França dar a conhecer a excelência da indústria têxtil portuguesa e o seu incentivo para se tornar mais sustentável

ZONA INDUSTRIAL foi o nome do evento que levou as fábricas portuguesas à Semana da Moda em Paris. O evento, na Galerie Nikki Diana Marquardt, no bairro de Marias, incluiu uma instalação, sob a direção artística do curador Miguel Flor, que convida à imersão digital num ambiente industrial. Fotografia: DR

Mentalizadas da sua posição como a segunda indústria mais poluente do mundo, as empresas do ramo do têxtil e do vestuário alteram a sua forma de produzir para reduzirem a sua pegada ambiental. Para dar a conhecer como Portugal está a investir em temas como a tecnologia e a sustentabilidade no mundo da moda, cinco grandes empresas portuguesas de tecidos e de confeção estiveram presentes na Semana da Moda de Paris, numa iniciativa promovida pelo CENIT – Centro de Inteligência Têxtil em parceria com a ANIVEC – Associação Nacional das Indústrias de Vestuário, Confeção e Moda.

Polopique investe no algodão orgânico
Com um investimento inicial de dois milhões de euros, mas que chegará aos seis milhões em dois anos, segundo o CEO Luís Guimarães, o objetivo da empresa de Caldas de Vizelas, é que até 2021 todo o algodão usado na sua produção seja 100% orgânico.

Ainda ao nível das matérias-primas sustentáveis, a empresa pretende apostar na instalação de uma fiação de linho, a única na Europa, trazendo esta tecnologia já esquecida para Portugal. O investimento está calculado em 10 milhões de euros e permitirá criar mais 150 postos de trabalho, em 2020.

Twintex investe na área da automação
Após ter aplicado quatro milhões de euros em instalações de painés fotovoltaicos, o que a levou a reduzir em 60% as emissões de gases poluente da sua fábrica, a Twintex prente agora investir mais 1,5 milhões de euros na aquisição de novos equipamentos, sobretudo na área da automação.

Riopele e a sua preocupação ambiental
Para esta empresa as preocupações com a sustentabilidade não são novidade. Começou com a poupança na água, que vai sendo reutilizada sucessivamente em várias operações e chegou à energia, com a instalação de uma central fotovoltaica com 1 MW, um investimento de 800 mil euros, que vai permitir reduzir a emissão de 689 toneladas de CO2 ao ano. Outra das suas grandes apostas é a unidade de fiação, em Vila Nova de Famalicão, que produz fio de poliéster a partir de plástico recolhido nos oceanos e viscose a partir da madeira.

Paulo de Oliveira: 35% da energia é solar
Considerado como o maior fabricante de tecidos de lã da Península Ibérica, Paulo Oliveira vem investindo em painés fotovoltaicos, que lhe asseguram 35% da energia elétrica consumida pela fábrica. Ainda este ano lançou uma nova linha sustentável, a Oliveira Green, que é produzida através de materiais reciclados.

Calvelex investe na digitalização de peças
A Calvelex pretende reduzir o número de amostras e reduzir o desperdício, segundo César Araújo, administrador da empresa. Neste sentido, a empresa pretende investir na digitalização das peças, desenvolvendo um avatar que permita visualizar os vários modelos, com os respetivos tecidos, em vários tamanhos, e tudo isto em modo virtual e em 3D.

Adaptação da notícia de Ilídia Pinto no Dinheiro Vivo a 12 de Outubro de 2019

Consumo de energia elétrica em Portugal baixa em fevereiro

O consumo de energia elétrica em Portugal baixou 3% em fevereiro. Segundo dados da Rede Elétrica Nacional (REN), a produção de energia renovável abasteceu quase metade do consumo nacional no segundo mês do ano (48%).Fotografia: Miguel Pereira da Silva/Global Imagens

Desde 2001 que a REN não registava um valor tão baixo na produção eólica no mês de fevereiro. A energia eólica representou 26% do total, seguida da hidroelétrica com 18%, da biomassa com 5% e da fotovoltaica com 1,7%. A produção de energia não renovável abasteceu 41% das necessidades de energia do país, tendo sido repartida pelo gás natural com 22% e pelo carvão com 18%.

A energia não renovável representou 36% do consumo dos portugueses e os restantes 17% foram abastecidos por energia importada.

Adaptado de Dinheiro Vivo

Passe único de transportes vai abranger todo o país

O projeto de um passe único será aplicado em todo o país, adianta o Ministério do Ambiente, e não apenas nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

A notícia do passe único a um preço acessível (entre 30 e 40 euros, com as crianças até 12 anos a viajar de graça) surgiu este mês como sendo uma medida passível de introduzir nas áreas do Grande Porto e da Grande Lisboa, mas o Ministério do Ambiente já veio clarificar que o projeto é para estender a todo o país. O intuito será garantir, assim, um tratamento igual para todo o território.

A concretizar-se, o projeto de um passe único permitirá a uma família (de dois adultos com crianças até 12 anos de idade) gastar no máximo 80 euros por mês em passes, deixando de precisar de ter vários títulos para poder andar de autocarro, comboio, metropolitano, barco ou elétrico, incluindo deslocações intermunicipais.

Apesar de o assunto estar inscrito na proposta de Orçamento de Estado para 2019, o passe único só deverá chegar em abril do próximo ano ao Porto e só mais tarde à região de Lisboa.

O Primeiro-ministro, António Costa, classificou a proposta do Governo como “uma inovação radical em matéria de transportes”, justificando-a com a necessidade de atrair mais utentes para os transportes públicos, reduzir o tráfego automóvel e melhorar o ambiente.

Artigo adaptado de uma notícia publicada na Motor 24 a 6 de Outubro de 2018.

Paulo Nunes de Almeida: Investimento das empresas em I&D aumenta para cerca de 50%

O peso da despesa do sector empresarial no I&D total subiu de pouco mais de um quinto (21,2%) em 1995 para cerca de metade (45,7%) em 2014 refere Paulo Nunes de Almeida, presidente da AE Portugal.

Paulo Nunes de Almeida: Investimento das empresas em I&D aumenta para cerca de 50%

Licenciado em Economia pela Universidade do Porto, Paulo Nunes de Almeida iniciou a sua vida profissional no Banco Português do Atlântico (1982-1984), tendo depois desenvolvido a sua actividade empresarial, especialmente no sector têxtil, tendo sido até 2014 administrador da TRL – Têxteis em Rede., que foi afectada pela crise económica.

O actual presidente da Associação Empresarial de Portugal tem uma grande ligação com o associativismo empresarial tendo sido vice-presidente da ANJE (1986-1996) e presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP).

A inovação já faz parte das empresas portuguesas? Há indicadores sobre esta tendência?
A aposta na inovação é crucial em termos de competitividade e o nosso país tem vindo a registar um progresso assinalável, convergindo com o padrão europeu em matéria de indicadores de I&D. A despesa total em I&D, medida em percentagem do PIB, subiu de 0,5% em 1995 para 1,3% em 2014, embora se encontre ainda aquém da meta estabelecida para 2020 (2,7%).

Mas esta progressão foi marcada por um enorme esforço de investimento por parte das empresas. O peso da despesa de I&D do sector empresarial na I&D total subiu de pouco mais de um quinto (21,2%) em 1995 para cerca de metade (45,7%) em 2014, o que demonstra de forma evidente que a inovação tem feito cada vez mais parte das empresas portuguesas.

In Jornal de Negócios