China vai proibir sacos de plástico não biodegradáveis

As autoridades chinesas, vão proibir este ano a utilização de sacos biodegradáveis nas principais cidades

Proibição deve alargar-se a “todas as áreas urbanas acima do nível da prefeitura e a comunidades costeiras bem desenvolvidas”
© Johannes Eisele/AFP

Um plano agora aprovado para reduzir o desperdício de plástico descartável.

As autoridades chinesas vão proibir ainda em 2020 a utilização de sacos de plástico não biodegradáveis.

Segundo o documento, publicado pelo Ministério da Ecologia e do Meio Ambiente e pela Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, o órgão máximo chinês de planificação económica, a proibição deve-se alargar a “todas as áreas urbanas cima do nível da prefeitura e a comunidades costeiras bem desenvolvidas”.

Adaptação da notícia de Lusa na TSF a 20 de janeiro de 2020



Tempestade Dennis no Reino Unido já fez quatro mortos

A tempestade Dennis está afetar partes do Reino Unido, 4 pessoas já morreram e milhares foram obrigadas a sair das suas casas por causa das inundações, afirmam as autoridades locais

O governo libertou financiamento de emergência para ajudar as vítimas
© AFP

As regiões mais afetadas são o norte e o centro de Inglaterra, tendo o governo libertado financiamento de emergência para ajudar as vítimas. 

A tempestade atingiu o Reino Unido com ventos de mais de 145 quilómetros por hora e até 150 milímetros de chuva.

Quatro pessoas foram confirmadas mortas devido a tempestade, estando uma quinta pessoa desaparecida.

Adaptação da notícia de Lusa na TSF a 17 de fevereiro de 2020


Incêndios na Austrália afetam mais de metade da população

Os incêndios florestais na Austrália afetaram aproximadamente 18 milhões de residentes australianos

© Sean Davey/EPA

Um estudo feito e publicado destaca a perda de confiança no Governo. O trabalho mostra também as consequências para a população do ocorrido que se prolongou durante 5 meses destruindo milhares de casas e fazendo mais de 30 mortos.

Apenas 27% da população tem confiança no seu Governo. 

Quase 15 milhões de residentes sofreram indiretamente por estes incêndios pelo fumo tóxico ou obrigados a mudar os planos para as suas férias.

O alcance que isto tomou levou a motivo de preocupação para o Governo que não tomou as devidas medidas para evitar o sucedido não mostrando interesse suficiente para o assunto das alterações climáticas.

Adaptação da notícia de AFP na TSF a 18 de fevereiro de 2020


Tufão Hagibis faz pelo menos 42 mortos

Para além das mortes, assinalam-se ainda 200 feridos após a tempestade. As primeiras 72h são cruciais e por isso as operações de busca e resgate continuam com mais de 110 000 polícias, bombeiros, guarda costeira e exército

Mais de 110 mil pessoas estão envolvidas em buscas e salvamento© REUTERS/Kim Kyung-Hoon

Segundo a emissora pública nipónica NHK, o ministro da Defesa do Japão, Taro Kono, ordenou o envio de 31 000 polícias, lembrando, durante uma reunião de emergência, que as primeiras 72 horas são cruciais para salvar vidas.

A previsão de chuva para o dia de hoje, principalmente durante a noite, com risco extremo de inundações e deslizamentos de terra, alertado pelas autoridades, pode dificultar os resgates. Por essa razão, foi pedido à população que se afastasse das zonas de maior perigo, como rios e montanhas.

Até ao momento registaram-se 42 mortes, sendo que 13 destas ocorreram na província de Fukushima e outras oito na vizinha Miyagi (nordeste), de acordo com a NHK. Segundo dados recolhidos pelas autoridades locais, ainda cerca de 20 pessoas estão dadas como desaparecidas e 200 encontram-se feridas.

O tufão Hagibis teve início sábado pouco antes das 19:00 (13:00 em Lisboa) e, cerca de duas horas depois, chegou à capital japonesa com rajadas de vento até 200 quilómetros por hora, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês). 

Adaptação da notícia de Lusa publicada no Diário de Notícias a 14 de outubro de 2019

Sede da BBC Londres é bloqueada por ativistas do clima

O protesto é promovido pelo movimento Extinction Rebellion e pretende que seja revelada pela estação britânica a verdade sobre os efeitos das alterações climáticas 

Manifestação pelo clima na sede da BBC, em Londres Foto REUTERS/Peter Nicholls

O grupo de manifestantes chegou à BBC esta sexta-feira bloqueando a sede da estação de TV britânica num protesto climático.

Os ativistas pedem aos responsáveis da BBC que levem tão a sério as mudanças climáticas como foi levada a Segunda Guerra Mundial, fazendo este apelo através de cartazes, bandeiras, danças e canções.

De forma a tornar o bloqueio realístico, alguns dos ativistas colaram as próprias mãos nas portas do lado de fora dos escritórios da BBC.

“Estamos aqui para exigir que a BBC responda à emergência da maneira que respondeu à Segunda Guerra Mundial”, disse à Reuters o porta-voz do grupo Extinction Rebellion, Donnachadh McCarthy. Este afirmou ainda que “a BBC se recusou a declarar uma emergência climática” e continua “a normalizar estilos de vida com alto teor de carbono com programas como o ‘Top Gear’ que promovem”, daí a revolta dos manifestantes.

Até ao momento, a BBC preferiu não comentar as acusações feitas.

Ativista pelo clima em protesto na sede da BBC, em Londres Foto REUTERS/Peter Nicholls

O grupo defende que a desobediência civil não violenta é uma forma de forçar os governos a reduzir as emissões de carbono e evitar uma crise climática que, segundo defendem, trará fome e colapso social.

Adaptação da notícia de Reuters publicada no Diário de Notícias a 11 de outubro de 2019

Brasil é apontado como “modelo de preservação” ambiental

Segundo o Ministro do Turismo brasileiro, Marcelo Álvaro António, o país é um exemplo de preservação ambiental e os incêndios registados este ano na Amazónia estão dentro da média habitual da última década

Marcelo Álvaro António, ministro do Turismo do Brasil© Jake Spring/Reuters

“Os incêndios este ano estão dentro na média dos últimos 10 anos, isso sempre aconteceu, não existe nada de anormal. O que acontece é que há anos em que chove mais, as queimadas são menores, há anos em que chove menos e a tendência é que se queime mais”, afirmou Marcelo Álvaro António, em Macau, numa conferência de imprensa do Fórum de Economia de Turismo Global (GTEF, na sigla em inglês), no qual o Brasil é um dos países convidados de honra.

O Ministro afirmou ainda que o Brasil “tem um cuidado muito grande com a natureza e o meio-ambiente”, e que os incêndios na Amazónia não afetaram o setor do turismo do país.

Marcelo Álvaro António alertou que “é preciso separar a realidade daquilo que é muitas vezes divulgado pelos media. O Presidente [Jair] Bolsonaro tem na ordem de prioridades a preservação do meio-ambiente, só que aliado ao desenvolvimento do turismo no Brasil”, pois no geral o país “é um modelo de preservação para o mundo”.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em setembro, depois de se saber que o Brasil registara 4.935 focos de queimadas na Amazónia brasileira nos oito primeiros dias, mais de 200 fundos de investimento internacionais (que juntos administram 16 biliões de dólares), pediram às empresas brasileiras que adotem medidas contra a desflorestação e queimadas na Amazónia.

Adaptação da notícia de Lusa publicada na TSF a 14 de outubro de 2019

Desflorestação na Amazónia aumentou 96% o mês passado

Os dados mostram que nos primeiros nove meses deste ano a área de desflorestação foi de 7.853,91 quilómetros quadrados, um aumento de 96% face ao ano passado, segundo dados do sistema Deter, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) brasileiro

Canals are pictured among burnt land after a forest fire near Banjarmasin in South Kalimantan province, Indonesia, September 29, 2019. REUTERS/Willy Kurniawan REFILE – CORRECTING NAME OF THE PROVINCE – RC192FAF3D30© REUTERS

Só no mês de setembro foram desflorestados 1.447 quilómetros quadrados da Amazônia, em comparação com os meses entre janeiro e dezembro do ano passado em que o total da área geográfica que obteve alertas de desflorestação foi de 4.947,40 quilómetros quadrados, segundo dados do instituto.

De acordo com o G1, que cita o INPE, o ano de 2019 regista já o maior número de alertas de desflorestação na Amazónia que se verificou desde 2016. 

O sistema Deter, criado em 2004 e reformulado em 2015, produz alertas de abate de árvores nas regiões da Amazónia, de forma a advertir as equipas de proteção ambiental. Este sistema pode assim ser usado para apontar uma tendência geral de aumento ou redução da desflorestação.

O ex-diretor do INPE Ricardo Galvão, exonerado em agosto pelo Presidente do país, Jair Bolsonaro, foi dos primeiros a alertar em setembro para o aumento da desflorestação criminosa na Amazónia, apontando eventuais danos irreversíveis na região. Numa audiência pública no Senado, o mesmo alertou ainda para a necessidade de o Brasil impedir, primeiramente, a desflorestação na região antes de combater os incêndios. 

“O INPE já alertou o Governo há dois meses de que este ano o pico de queimadas, que geralmente é em setembro, ocorreria antes. Eles [grileiros] tomam terras, tiram madeira para fazer o que nós chamamos de corte raso. Porque uma das principais razões [da desflorestação] é a grilagem”, disse Galvão, professor e cientista, citado pela agência do Senado brasileiro. Grilagem significa no país a falsificação de documentos para ilegalmente tomar posse de terras devolutas ou de terceiros.

“Cerca de 25% a 30% da desflorestação na Amazónia tem áreas não destinadas [sem dono conhecido]. Então entram, desflorestam, vendem a madeira e vendem a terra para outros”, acrescentou o ex-diretor do INPE.

Ricardo Galvão foi expulso do seu cargo no instituto há uns meses após ter sido acusado de divulgar dados falsos e agir “de má-fé” com o objetivo de prejudicar o Governo, segundo Jair Bolsonaro.

A Amazónia é a maior floresta tropical do mundo, possuindo em si a maior biodiversidade registada numa área do planeta. Tem cerca de cinco milhões e meio de quilómetros quadrados e inclui territórios pertencentes ao Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

Adaptação da notícia de Lusa publicada na TSF a 11 de outubro de 2019

Insetos podem desaparecer do planeta dentro de 100 anos

A população total de insetos está a cair a um ritmo de 2,5% todos os anos, alerta um relatório publicado na revista especializada Biological Conservation. A manter-se esta tendência, estes animais podem desaparecer do planeta dentro de um século.

Mais de 40% das espécies de insetos estão em declínio e um terço está já em risco de extinção. O desaparecimento destes seres vivos está a ser oito vezes mais rápido do que o de mamíferos, répteis e aves.

Este problema deve-se à agricultura intensiva, com a utilização em massa de pesticidas, às alterações climáticas e à urbanização de vastas zonas do planeta.

O relatório agora publicado é o primeiro estudo global nesta área. Francisco Sánchez-Bayo, um dos autores, mostra-se chocado com os resultados. Em declarações ao The Guardian, o cientista espanhol avisa que é preciso mudar “a maneira como produzimos alimentos”. A solução pode passar pelo recurso a quintas orgânicas, com menos utilização de químicos.

Os insetos são determinantes em qualquer cadeia alimentar, não só por servirem de alimento para muito animais, mas também, por exemplo, porque mantêm os solos saudáveis, controlam pestes, polinizam a maioria das espécies de plantas e reciclam nutrientes.

Adaptado de Diário de Notícias

China encerra base no Evereste para fazer limpeza

A China fechou o campo base do lado norte do Monte Evereste, interditando-o a turistas que não tenham autorização para escalar. As autoridades pretendem fazer uma limpeza do local e lidar com a enorme quantidade de lixo que se tem acumulado.

A China montou estações para classificar, reciclar e recolher lixo da montanha, que inclui latas, sacos plásticos, equipamentos de cozinha, tendas e tanques de oxigénio. Nas operações de limpeza da primavera passada, foram recolhidas 8,4 toneladas de lixo.

A preocupação com o lixo no Evereste já tinha levado as autoridades chinesas a anunciar, em janeiro, que iam limitar o número de licenças para escalar até ao topo do Evereste a 300 por ano e que a temporada de escalada seria restringida à primavera.

A maioria dos turistas visita a montanha pelo lado sul, no Nepal, mas ao longo dos últimos anos o número de visitantes pelo lado chinês, no Tibete, tem vindo a aumentar. Segundo a Associação de Montanhismo da China, mais de 40 mil pessoas visitaram este campo em 2015.

Do lado nepalês, os organizadores de expedições de montanhistas começaram a enviar sacos de lixo com os alpinistas que, durante a temporada de escalada, recolhem o lixo, que é depois transportado por helicóptero.

Adaptado de Diário de Notícias

Cientistas Chineses criam plástico que se decompõe no mar

Wang Gexia, engenheiro do Instituto Técnico de Física e Química da Academia Chinesa de Ciências, criou um plástico que se decompõe na água do mar, deixando pequenas partículas que não poluem.

Segundo a agência noticiosa chinesa Xinhua, cientistas chineses desenvolveram um plástico feito de poliéster que demora entre alguns dias a alguns meses a desfazer-se no mar, e que depois se transforma em pequenas moléculas que não deixam resíduos.

Esta ideia visa combater a crescente poluição nos oceanos: “Durante muito tempo, as pessoas preocuparam-se com a contaminação do plástico apenas nos solos. A poluição dos mares apenas teve a atenção das pessoas nos últimos anos, com as notícias de animais marinhos mortos”, sublinhou Gexia.

in Diário de Notícias