Cidades italianas restringem automóveis devido à poluição

Roma e Milão vão restringir os automóveis durante os próximos três dias devido ao aumento dos níveis de “smog” (tipo de poluição que se assemelha a nevoeiro).

Cidades italianas restringem automóveis devido à poluição

As cidades italianas de Roma e Milão vão tentar, durante esta semana, reduzir os níveis de “smog” restringindo o acesso de veículos, escreve esta segunda-feira, 28 de Dezembro, a BBC.

Milão vai proibir a entrada de veículos e motociclos durante seis horas por dia durante os próximos três dias, entre as 10:00 e as 16:00. Já em Roma, a abordagem é diferente: os carros cuja matrícula termine em número ímpar são impedidos de entrar na cidade por nove horas esta segunda-feira e os automóveis cuja matrícula termine em número par vão ser barrados por nove horas na terça-feira.

Na capital italiana, os carros “amigos do ambiente”, como os híbridos, são a excepção, podendo continuar a circular. Em Milão, as autoridades introduziram um bilhete de transportes públicos especial “anti-smog” válido para todo o dia com o preço de 1,50 euros.

A medida foi anunciada na semana passada e o presidente da câmara de Milão, Giuliano Pisapia, disse através de um comunicado citado pela BBC que “nestes dias de grande emergência, não podemos ficar indiferentes”.

in Jornal de Negócios

Brexit pode custar ao Reino Unido milhares de milhões de libras de fundos verdes

Numa altura em que Cameron negoceia as condições para a permanência do Reino Unido na União Europeia, pondera-se o custo de um Brexit. O país poderá deixar de ter acesso a fundos de milhares de milhões de libras para a acção climática. Perde não só o Reino Unido, como o ambiente.

Brexit pode custar ao Reino Unido milhares de milhões de libras de fundos verdes

O Reino Unido arrisca-se a perder milhares de milhões de libras de investimento em projectos de energias renováveis caso opte por sair da União Europeia e, em consequência, deixe de ter uma participação no Banco Europeu de Investimento, noticia a Bloomberg esta terça-feira 2 de Fevereiro.

O Reino Unido é o maior receptor do Projecto de Obrigações para as Alterações Climáticas do Banco Europeu de Investimento (BEI), granjeando 24% dos 7,2 mil milhões de euros investidos pela entidade sedeada no Luxemburgo em energias renováveis e projectos de eficiência energética em todo o mundo desde 2007, escreve a Bloomberg.

Não é claro se o Reino Unido continuará a ter acesso ao fundo do BEI caso saia da União Europeia, diz Peter Munro, responsável de investimento do banco.

in Jornal de Negócios

Índia suspende venda de carros a gasóleo para proteger o ambiente

Para combater a poluição, o registo de carros a gasóleo será proibido até final de março.

O Supremo Tribunal da Índia baniu temporariamente o registo de carros a gasóleo com cilindrada superior a 2.000 cc na capital, Nova Deli, para combater a poluição e o smog na cidade, uma das mais poluídas do mundo.

Segundo a proposta aprovada ontem, está proibido o registo de carros gasóleo com cilindrada superior a 2.000 cc, até dia 31 de março, na capital e nas áreas mais próximas – uma região com cerca de 16 milhões de habitantes.

Taxistas e condutores da Uber e serviços parecidos serão obrigados a substituir os seus carros gasóleo por automóveis a gás natural. É agora também proibido queimar lixo, segundo a Reuters.

in Diário de Notícias

Poluição no ar no norte da China está 50 vezes acima do aceitável

“Ao sair de casa sentes que o ar te queima os olhos, a garganta irritada”.

Parte do norte da China encontra-se hoje coberta por uma nuvem acre, após o nível de poluição superar em quase 50 vezes os níveis considerados aceitáveis pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A densidade das pequenas partículas PM 2.5, as mais suscetíveis de se infiltrarem nos pulmões e de atacarem o sistema respiratório, atingiu 860 microgramas por metro cúbico em Changchun, capital da província de Jilin, no nordeste do país.

É um nível que supera largamente os 25 microgramas considerados aceitáveis pela Organização Mundial de Saúde.

O governo municipal anunciou, entretanto, o “nível três” de alerta, que inclui a proibição de atividades ao ar livre nas escolas, e uma lembrança aos residentes para optarem por transportes públicos, permanecerem em espaços fechados e “tomarem precauções”.

in Diário de Notícias

Austrália vai expandir porto de carvão junto a Grande Barreira de Coral

O governo da Austrália ignorou os receios ambientalistas de que a expansão pudesse causar dano aos recifes de coral.

O governo da Austrália aprovou hoje uma expansão portuária controversa para apoiar projetos de mineração e dragagem até 1,1 milhões de metros cúbicos de sedimentos, apesar dos receios dos ambientalistas de ameaças à Grande Barreira de Corais.

O ministro do Ambiente, Greg Hunt, aprovou a medida, que permitirá dragar perto da zona protegida, ainda que com um limite à extração de 1,1 milhões de metros cúbicos de sedimentos, segundo a agência australiana AAP.

A decisão, que cria um porto capaz de lidar com 120 milhões de toneladas de carvão por ano, surge depois de, em outubro, o governo ter aprovado o projeto para a construção da maior mina de carvão do país e uma das maiores do mundo, que havia sido bloqueado pelos tribunais, e que ameaça, segundo ambientalistas, a Grande Barreira de Coral.

in Diário de Notícias

Marcam três minutos para meia-noite no Relógio do Apocalipse

As ameaças nucleares e as alterações climáticas mantêm o simbólico Relógio do Apocalipse nos três minutos para a meia-noite, revelou o Boletim dos Cientistas Atómicos.

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Numa conferência de imprensa em Washington, Rachel Bronson, diretora executiva do Boletim dos Cientistas Atómicos, afirmou que se trata do “mais perto” da meia-noite que o relógio esteve “nos últimos 20 anos”.

O aquecimento global, o terrorismo, as tensões nucleares entre os Estados Unidos e a Rússia, as preocupações com armas da Coreia do Norte, as tensões entre o Paquistão e a Índia, e as ameaças cibernéticas constituem influências desestabilizadoras, disse Lawrence Krauss, professor da Universidade Estadual do Arizona.

A decisão de mover ou não os ponteiros do relógio está nas mãos de um grupo de cientistas e intelectuais, incluindo 16 laureados com o Prémio Nobel.

in Euronews

Obama: “Ambiente é um imperativo económico e de segurança”

O presidente norte-americano realçou hoje, em Paris, a importância de um enquadramento duradouro para combater as alterações climáticas.

Barack Obama defendeu hoje em Paris, França, onde se encontra no âmbito da Cimeira do Clima, que o mundo precisa de um enquadramento duradouro para combater as alterações climáticas e que ele iria tentar um acordo para impulsionar a economia e, ao mesmo tempo, ajudar o ambiente do planeta.

“É um imperativo económico e de segurança que temos de enfrentar agora”, disse o presidente norte-americano em conferência de imprensa, considerando que um pacto climático forte seria um sinal para investigadores e investidores de que a mudança é necessária, estimulando, assim, a inovação energética. “Precisamos de um acordo e o meu enfoque está em que os EUA sejam um líder em conseguir trazer um acordo de sucesso para casa”.

Barack Obama admitiu que o acordo será difícil, uma vez que envolve quase 200 países, mas está convencido de que se conseguirá alcançar.

in Diário de Notícias

África tem potencial para alimentar o mundo inteiro

“África utiliza apenas 20% da sua terra arável, portanto, há 80% de terra arável por utilizar.”

O continente africano tem potencial para alimentar todo o mundo, defenderam hoje na 4.ª edição da conferência Diálogos Atlânticos, em Marraquexe, quatro analistas internacionais, num debate subordinado ao tema “Realizar uma revolução verde em África”.

Compunham o painel deste encontro anual promovido pelo German Marshall Fund, dos Estados Unidos, e pela fundação sem fins lucrativos do grupo mineiro marroquino OCP, que decorre na cidade marroquina até domingo, o ex-presidente da Nigéria Olusegun Obasanjo, o ministro das Finanças do Brasil, Joaquim Levy, o senegalês Cheikh Tidiane Gadio, fundador e presidente do Instituto de Estratégias Pan-Africanas, e o administrador do Grupo OCP e da Fundação OCP, Mostafa Terrab.

“África utiliza apenas 20% da sua terra arável, portanto, há 80% de terra arável por utilizar, e isso significa que podemos dizer que África tem potencial para se alimentar não só a si mesma, mas também para alimentar todo o mundo”, sustentou Mostafa Terrab, um dos anfitriões dos Diálogos Atlânticos.

in Diário de Notícias