Brasil é apontado como “modelo de preservação” ambiental

Segundo o Ministro do Turismo brasileiro, Marcelo Álvaro António, o país é um exemplo de preservação ambiental e os incêndios registados este ano na Amazónia estão dentro da média habitual da última década

Marcelo Álvaro António, ministro do Turismo do Brasil© Jake Spring/Reuters

“Os incêndios este ano estão dentro na média dos últimos 10 anos, isso sempre aconteceu, não existe nada de anormal. O que acontece é que há anos em que chove mais, as queimadas são menores, há anos em que chove menos e a tendência é que se queime mais”, afirmou Marcelo Álvaro António, em Macau, numa conferência de imprensa do Fórum de Economia de Turismo Global (GTEF, na sigla em inglês), no qual o Brasil é um dos países convidados de honra.

O Ministro afirmou ainda que o Brasil “tem um cuidado muito grande com a natureza e o meio-ambiente”, e que os incêndios na Amazónia não afetaram o setor do turismo do país.

Marcelo Álvaro António alertou que “é preciso separar a realidade daquilo que é muitas vezes divulgado pelos media. O Presidente [Jair] Bolsonaro tem na ordem de prioridades a preservação do meio-ambiente, só que aliado ao desenvolvimento do turismo no Brasil”, pois no geral o país “é um modelo de preservação para o mundo”.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em setembro, depois de se saber que o Brasil registara 4.935 focos de queimadas na Amazónia brasileira nos oito primeiros dias, mais de 200 fundos de investimento internacionais (que juntos administram 16 biliões de dólares), pediram às empresas brasileiras que adotem medidas contra a desflorestação e queimadas na Amazónia.

Adaptação da notícia de Lusa publicada na TSF a 14 de outubro de 2019

Especialistas europeus encontram-se em Albufeira para discutir a extinção de algumas espécies

Albufeira acolheu o Congresso da Associação Europeia de Mamíderos Aquáticos (EAAM), que reuniu cerca de 140 especialistas de vários países.

O principal objetivo deste congresso foi perceber se ainda é possível salvar as espécies em perigo, nomeadamente baleias, golfinhos, focas, leões-marinhos, manatins, lontras e ursos polares.

Élio Vicente, diretor do porto de abrigo do Zoomarine , a entidade que acolheu o encontro, relembra que, em pleno Séc.XXI, há espécies que estão a desaparecer. “Temos que ter a noção que muitas espécies já não têm salvação”, diz o biólogo marinho.

As alterações climática e a forma como é tratado o meio ambiente pelo ser humano está a criar mudanças significativas e mesmo a extinção de algumas espécies de mamíferos marinhos.

Élio Vicente lembra que a maior parte das pessoas gosta de golfinhos, de baleias ou focas e deixa a questão: “Se nós humanos não conseguimos tomar medidas eficazes para proteger as espécies que amamos, como será com as que não amamos?”.

Adaptado de TSF

Cientistas clonam árvores para combater as alterações climáticas

Arboristas americanos da organização sem fins lucrativos Archangel Ancient Tree Archive, que divulga as maiores árvores do mundo, estão a clonar sequoias, uma espécie praticamente em vias de extinção da família das Taxodiáceas, segundo o Quartz. Estas árvores centenárias podem ajudar a combater as alterações climáticas.

O processo de clonagem das sequoias já foi considerado impossível, por estas se auto clonarem num círculo à sua volta – o “anel de fada”. No entanto, o tempo de vida destas árvores começou a decrescer, impedindo assim que tivessem também tempo para se multiplicarem. Agora, a organização americana descobriu outra forma de replicar esta espécie. Os arboristas notaram que havia brotos basais – material vivo – em redor de sequoias que cresciam em zonas litorais.

Para além de estar em causa a revitalização da espécie, está ainda em cima da mesa o beneficio para o meio ambiente. Se todas as plantas libertam oxigénio e armazenam dióxido de carbono; as sequoias conseguem retirar grandes emissões de dióxido de carbono da atmosfera – a principal causa da aceleração das alterações climáticas. Chegam a recolher 250 toneladas de dióxido de carbono.

“Estas árvores têm a capacidade de combater as mudanças climáticas e revitalizar as florestas e nossa ecologia de uma forma nunca antes vistas”, afirma Milarch.

Através deste processo de clonagem, as sequoias já foram plantadas em bosques no Canadá, em Inglaterra, no País de Gales, em França, na Nova Zelândia e na Austrália.

in Diário de Notícias 

Nova escola ensina ecologia e eficiência energética aos seus alunos

Uma escola está a ser construída na Dinamarca para servir a área das ilhas Brygge, perto de Copenhaga. Esta escola vai ser inovadora por ser feita com o objetivo de se aproximar o mais possível de emissões neutras de carbono, recorrendo a fontes de energia renováveis, espaços verdes espalhados pelo edifício e até tentando produzir a sua própria comida para as refeições dos alunos.

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O edifício do nova Escola das Ilhas Brygge ocupa uma área de 10 mil metros quadrados, rodeado por mais quatro mil metros quadrados de espaços verdes. Os telhados também têm áreas com jardim, onde vai ser possível cultivar vegetais através de agricultura biológica. Painéis solares e áreas vidradas vão aproveitar a luz natural para poupar energia. A escola também foi desenhada para facilitar o movimento dos alunos de uma área para outra, de modo a promover a boa forma física.

O desenho do novo liceu já premiou o escritório de arquitetura, a C.F. Moeller, que trabalhou em conjunto com outra firma, a Tredje Natur, especializada em projetos com consciência ecológica. A construção vai ser completada até 2020.

in Motor24