Paulo Nunes de Almeida: Investimento das empresas em I&D aumenta para cerca de 50%

O peso da despesa do sector empresarial no I&D total subiu de pouco mais de um quinto (21,2%) em 1995 para cerca de metade (45,7%) em 2014 refere Paulo Nunes de Almeida, presidente da AE Portugal.

Paulo Nunes de Almeida: Investimento das empresas em I&D aumenta para cerca de 50%

Licenciado em Economia pela Universidade do Porto, Paulo Nunes de Almeida iniciou a sua vida profissional no Banco Português do Atlântico (1982-1984), tendo depois desenvolvido a sua actividade empresarial, especialmente no sector têxtil, tendo sido até 2014 administrador da TRL – Têxteis em Rede., que foi afectada pela crise económica.

O actual presidente da Associação Empresarial de Portugal tem uma grande ligação com o associativismo empresarial tendo sido vice-presidente da ANJE (1986-1996) e presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP).

A inovação já faz parte das empresas portuguesas? Há indicadores sobre esta tendência?
A aposta na inovação é crucial em termos de competitividade e o nosso país tem vindo a registar um progresso assinalável, convergindo com o padrão europeu em matéria de indicadores de I&D. A despesa total em I&D, medida em percentagem do PIB, subiu de 0,5% em 1995 para 1,3% em 2014, embora se encontre ainda aquém da meta estabelecida para 2020 (2,7%).

Mas esta progressão foi marcada por um enorme esforço de investimento por parte das empresas. O peso da despesa de I&D do sector empresarial na I&D total subiu de pouco mais de um quinto (21,2%) em 1995 para cerca de metade (45,7%) em 2014, o que demonstra de forma evidente que a inovação tem feito cada vez mais parte das empresas portuguesas.

In Jornal de Negócios

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