Elevado número de aves desencadeia propostas para novo aeroporto

A Associação de Pilotos Portugueses demonstrou preocupação com o novo aeroporto no Montijo por causa do grande número de aves que o rodeiam, o que poderá obrigar ao encerramento do mesmo com grande frequência.

O Ministro do Ambiente comunicou esta sexta-feira que só depois de se fazer um estudo sobre o impacto ambiental do aeroporto no Montijo é que se pode propor uma minimização de impactos.

“Não há nenhuma proposta da Agência Portuguesa do Ambiente (…). Não há sequer um estudo de impacto ambiental. E, portanto, só quando o estudo de impacto ambiental chegar é que o Ministério do Ambiente se pode pronunciar e fazer um conjunto de propostas de minimização de impactos, se for o caso”, concluiu.

João Matos Fernandes salientou ainda que o ministério está há espera que o promotor do projeto entregue o estudo de impacto ambiental à Agência Portuguesa do Ambiente.

A TSF avança ainda que a Associação de Pilotos Portugueses de Linha Aérea teme que devido ao extenso número de aves que rodeiam a zona onde se situará o novo aeroporto, este tenha que fechar com muita frequência. O estudo existente, feito pela Ana-Aeroportos terá que ser reformulado pois tem em falta uma análise da população de aves no perímetro, sendo que algumas delas, estão protegidas pela Reserva Natural do Estuário do Tejo.

Artigo adaptado de uma notícia publicada no Diário de Notícias a 12 de Outubro de 2018.

Passe único de transportes vai abranger todo o país

O projeto de um passe único será aplicado em todo o país, adianta o Ministério do Ambiente, e não apenas nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

A notícia do passe único a um preço acessível (entre 30 e 40 euros, com as crianças até 12 anos a viajar de graça) surgiu este mês como sendo uma medida passível de introduzir nas áreas do Grande Porto e da Grande Lisboa, mas o Ministério do Ambiente já veio clarificar que o projeto é para estender a todo o país. O intuito será garantir, assim, um tratamento igual para todo o território.

A concretizar-se, o projeto de um passe único permitirá a uma família (de dois adultos com crianças até 12 anos de idade) gastar no máximo 80 euros por mês em passes, deixando de precisar de ter vários títulos para poder andar de autocarro, comboio, metropolitano, barco ou elétrico, incluindo deslocações intermunicipais.

Apesar de o assunto estar inscrito na proposta de Orçamento de Estado para 2019, o passe único só deverá chegar em abril do próximo ano ao Porto e só mais tarde à região de Lisboa.

O Primeiro-ministro, António Costa, classificou a proposta do Governo como “uma inovação radical em matéria de transportes”, justificando-a com a necessidade de atrair mais utentes para os transportes públicos, reduzir o tráfego automóvel e melhorar o ambiente.

Artigo adaptado de uma notícia publicada na Motor 24 a 6 de Outubro de 2018.

Le Mans introduz corridas de carros a hidrogénio

Apesar das corridas de automóveis serem mal vistas a nível ecológico, graças ao excessivo consumo de combustível dos automóveis e aos altos níveis de poluição sonora, as 24 horas de Le Mans vão introduzir em 2024 carros movidos a hidrogénio, com o projeto Mission H24.

No âmbito das corridas de automóveis já temos carros elétricos na Fórmula E, carros de um lugar como os da Fórmula 1 mas com baterias e motores elétricos, silenciosos e que não produzem emissões de CO2. Porém, este tipo de tecnologia só é adaptável a corridas curtas (com menos de 1 hora) pois não só têm pouca autonomia como não conseguem carregar tão rapidamente as suas baterias.  Assim, não conseguem fazer corridas longas e mais exigentes (como as 24 horas de Le Mans).

O hidrogénio e a célula de combustível resolvem o problema do carregamento rápido e continuam sem produzir CO2, pois produzem apenas vapor de água. O Projeto Mission 24h está a ser conduzido pela ACO, o orgão responsável pela organização da corrida, em conjunto com a GreenGT. Um primeiro protótipodo carro tinha sido começado em 2013 mas não ficou pronto a tempo e nunca foi usado em competição.

Apesar de nunca ter sido usado, a ACO e a GreenGT não queriam deixar o projeto morrer, e com marcas como a Honda e a Hyundai, a organização da Le Mans está agora a desenvolver um protótipo que se estreou com uma volta de demonstração em Spa-Francorchamps, na Bélgica. O protótipo tem 4 células de combustível, pesa 1420 kg e o motor elétrico atinge os 650 cv de potência.

 in  Motor 24

Organização Mundial de Saúde alerta para impacto do tabaco no meio ambiente

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que fumar, além de matar sete milhões de pessoas por ano, tem um impacto devastador no meio ambiente, contribuindo para a desmatação, e danificando e acidificando solos e águas.

Num novo relatório divulgado, especialistas alertam que a pegada ecológica deixada pela produção de tabaco é comparável ao impacto ambiental de países inteiros.

Segundo este documento, produzir seis triliões de cigarros por ano é mais prejudicial para o planeta do que a produção em massa de alimentos.

Os especialistas calculam que uma pessoa que fume um maço de cigarros por dia (20 cigarros) durante 50 anos é responsável pelo gasto de 1,4 mil milhões de litros de água.

in Diário de Notícias

Marvila recebe mercado ecológico e sustentável

O Ecomarket, ou Organii Eco Market, deixou a LX Factory para trás e mudou-se para o Armazém 16, em Marvila, e vai decorrer nos dias 27 e 28 de outubro. A programação inclui workshops, palestras, sessões de cozinha ao vivo, comida saudável e muito mais.

Este evento, que em duas edições já somou 29 mil visitantes, pretende promover um consumo consciente e um estilo de vida sustentável nas mais variadas vertentes do dia-a-dia: arquitetura, higiene e cosmética, saúde, alimentação, vestuário, mobilidade e até no turismo.

A programação deste ano inclui showcookings (cozinha ao vivo) de «pão de queijo sem queijo e pão de leite sem leite», hambúrgueres vegetarianos, sobremesas saudáveis, iogurtes vegetais, lanches sem glúten e snacks proteicos, entre muitos outros.

Outra das apostas são os workshops e conversas sobre ecologia, mindfulness, desperdício zero na alimentação, consumo consciente e saúde.

No Organii Eco Market vão estar também 120 marcas biológicas e ecológicas inovadores, e haverá ainda uma zona de restauração com refeições biológicas, opções vegetarianas, vegan ou macrobióticas.

A entrada no evento tem o custo de 2 euros e quem comprar um dos goodie bags de 5 ou 10 euros (com produtos e serviços oferecidos por marcas presentes) tem a entrada incluída.

Artigo adaptado de uma notícia publicada na Evasões a 10 de Outubro de 2018.

Maioria do plástico que contamina oceanos vem da Coca-Cola, Pepsi e Nestlé

De acordo com um estudo do movimento ambientalista “Break Free from Plastic”, as multinacionais Coca-Cola, Pepsi e Nestlé são as que mais contribuem para a contaminação dos oceanos com plástico.

Mais de dez mil voluntários examinaram o lixo de 42 países, concluindo que de entre os mais de 187 mil pedaços de plástico recolhidos, 65% eram embalagens de produtos de grandes corporações mundiais, sendo que a maioria era destas empresas. Outras das marcas responsáveis pelo plástico que contamina os mares são a Danone e a Colgate-Palmolive.

Mais de metade das peças encontradas eram feitas de materiais muito difíceis ou impossíveis de reciclar, como o plástico usado em garrafas e em embalagens descartáveis.

Todos os anos são produzidas 320 milhões de toneladas de plástico e estima-se que, na próxima década, a quantidade aumente 40%, fazendo com que a libertação de gases responsáveis pelo efeito de estufa cresça exponencialmente.

Von Hernandez, coordenador do movimento, defende que “devemos exigir às empresas por trás destas marcas de consumo de massas que larguem o mau hábito de sobre-embalar os seus produtos e inverter a procura pelo plástico”.

Segundo estudos recentes citados pelo “Break Free from Plastic”, cerca de 80% das 8,3 mil milhões de toneladas de plástico produzidas desde 1950 ainda persistem no meio ambiente, especialmente nos oceanos.

 in Diário de Notícias

Lisboa poderá reutilizar mais água residual

Lisboa pode vir a utilizar mais água residual tratada na limpeza das estações do Metro ou na lavagem de autocarros, afirmou Carlos Martins, secretário de Estado do Ambiente.

O Governo definiu medidas para incentivar o uso de águas residuais preparadas nas 50 maiores estações de tratamento (ETAR), de modo a atingir 15 a 20% de reutilização.

“O município de Lisboa é aquele que usa mais águas residuais tratadas. Há um conjunto de freguesias que já vai buscar água às ETAR do sistema da Águas Tejo Atlântico para limpeza de ruas e contentores”, referiu Carlos Martins à agência Lusa.

“Estamos muito empenhados, nomeadamente, com a ideia de Lisboa vir a ser a Capital Europeia Verde de 2020 para que, no caso concreto do Parque das Nações”, se possa avançar com a “construção de redes e de usos” até àquele ano, disse o secretário de Estado.

O Governo quer incentivar a reutilização de água tratada, o que exige a instalação de condutas específicas para levar esta água aos locais onde pode ser usada, dos jardins, às estações de Metro ou aos edifícios.

in Diário de Notícias

H&M lança a primeira coleção outono-inverno sustentável

Pela primeira vez, a H&M lançou uma coleção da linha sustentável Conscious Exclusive para a estação de outono-inverno. Esta coleção ficará disponível na loja online a partir de dia 27 de setembro.

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A coleção integra uma gama de tecidos sustentáveis, “como a caxemira reciclada, o novo veludo feito de poliéster reciclado, e o ECONYL® que sobrou da coleção anterior”, explicou a gestora de Sustentabilidade Ambiental da marca, Cecilia Brännsten.

A caxemira e lã sustentável são conseguidas através do desperdício de fio que é deixado de parte na fiação, e estes restos voltam as ser fiados para criar caxemira. Já o veludo é feito de poliéster reciclado.

A coleção conta com roupa e acessórios para todas as ocasiões, e a paleta cromática é predominantemente feita de tons escuros com ligeiros apontamentos de rosa velho e amarelo mostarda.

Artigo adaptado de uma notícia publicada no Delas a 9 de Setembro de 2018.

Governo propõe plano de reflorestação para os próximos anos

O Instituto de Conservação da Natureza e Floresta (ICNF) anunciou um investimento de 15 milhões de euros para a reflorestação do Pinhal de Leiria e da Mata Nacional de Leiria, durante os próximos anos. O diretor do ICNF, Rogério Rodrigues, acompanhado pelo ministro da Agricultura, Capoulas Santos, anunciaram este programa de recuperação das matas litorais, na sequência dos fogos que destruíram 86% do Pinhal.

“Demorará décadas [até] podermos constituir novos povoamentos. Mas será certamente um pinhal melhor”, afirmou o diretor, referindo-se ao plano de curto prazo de revitalização florestal, previsto até 2022.

O ministro do ambiente salientou a vontade de reforçar os meios materiais e humanos na região, proporcionando uma maior capacidade de intervenção aos serviços no terreno em prol dos serviços centrais em Lisboa. Capoulas Santos sublinhou ainda que “o Ministério da Agricultura e do Ambiente vão apresentar uma proposta ao conselho de ministros” sobre estes reforços.

O Estado já conseguiu vender 11,5 milhões de lenha do Pinhal de Leiria, em leilões de madeira queimada. Todo o dinheiro angariado será aplicado no plano de recuperação das matas que, de momento, tem um orçamento estipulado de 15 milhões de euros.

in Diário de Notícias

Cientistas Chineses criam plástico que se decompõe no mar

Wang Gexia, engenheiro do Instituto Técnico de Física e Química da Academia Chinesa de Ciências, criou um plástico que se decompõe na água do mar, deixando pequenas partículas que não poluem.

Segundo a agência noticiosa chinesa Xinhua, cientistas chineses desenvolveram um plástico feito de poliéster que demora entre alguns dias a alguns meses a desfazer-se no mar, e que depois se transforma em pequenas moléculas que não deixam resíduos.

Esta ideia visa combater a crescente poluição nos oceanos: “Durante muito tempo, as pessoas preocuparam-se com a contaminação do plástico apenas nos solos. A poluição dos mares apenas teve a atenção das pessoas nos últimos anos, com as notícias de animais marinhos mortos”, sublinhou Gexia.

in Diário de Notícias